Be My Favorite, dirigido por Waasuthep Ketpetch, é interpretado por Krist Perawat no papel de Kawi e Gawin Caskey que dá vida ao Pisaeng. Este foi um dos anúncios da GMMTV que mais gerou discussão dentro da comunidade BL, isso porque muitos criticaram antes mesmo de sair qualquer tipo de promoção para a série.
De forma surpreendente, Be My Favorite consegue ir muito bem em sua proposta, e entrega mensagens e abordagens interessantes para serem refletidas.
Enredo
Kawi se encontra imerso em seus fracassos e aos 30 anos vê a garota que sempre foi apaixonado por se casar com outra pessoa. De forma desesperada, um dia, ele recebe a chance de voltar alguns anos no passado e mudar a sua realidade, tendo neste retorno sua vida entrelaçada à Pisaeng.
O BL tem uma abordagem leve e apesar de algumas situações na história dos protagonistas Gawin e Krist foram perfeitos em seus papéis, não sendo ‘estranho’ vê-los contracenando juntos e entregando química e muita sensibilidade em seus personagens.
Além disso, a notável qualidade da cinematografia acrescentou uma profundidade visual impressionante à série, enriquecendo ainda mais os momentos emocionais ao longo dela.
Mensagem de Be My Favorite
O BL nos entrega uma reflexão acerca do domínio que temos do nosso destino que, ao contrário do que idealizamos e sempre o vemos de forma positiva, existe também a possibilidade de ser negativo.
O roteiro conversa com o telespectador, nos mostrando que nem sempre o que julgamos ser o perfeito para a nossa vida é o certo, e são as nossas escolhas e atitudes que nos levam até o destino final, seja ele feliz ou triste. Junto a isso, recebemos o recado de que o futuro de outras pessoas não nos cabe resolver, assim como Kawi tentou deixar um final feliz para todos os que amava, até entender que ele tem controle apenas das decisões para si, e tomar por outros não resolverá o resultado no futuro. Como dito ao final da série, apenas viva o presente, sem se preocupar com o futuro ou se lamentar pelo passado.
Kawi encontra vários de seus futuros com destinos onde ele julgava serem perfeitos, mas em cada uma delas não estava feliz, e apenas quando entende e aceita, é quando chega o momento onde ele para de se preocupar com aquele futuro perfeito que imaginou e encontra a real felicidade.
Já o personagem Pisaeng entrega uma sensibilidade e desenvolvimento de forma perfeita, passando pelas fases de descoberta da sua sexualidade, sem se auto criticar e apenas tentando entender o que tudo significava. Mostrou de forma sensível e vivida para o telespectador que também passou por essas emoções. Esses momentos rendeu uma das fotografias mais incríveis produzidas pela GMMTV. O protagonista entrega às sensações de um amor verdadeiro, um amor que se renova, cuida e protege, sem mas.
Conclusão
Ao contrário do que se esperava pela grande maioria, Be My Favorite é um clichê ‘bobinho’ que vale sim a pena assistir quando a lista de séries estiver vazia. Além de entregar um excelente desenvolvimento e um plot twist inesperado para o penúltimo episódio — que se resolve como o esperado para o final —, os direitos LGBTQIAPN+ mais uma vez entraram no tópico de discussão e é apresentado em meio a debates, além de mostrar a importância dos direitos igualitários para a comunidade dentro da Tailândia.
Be my Favorite é um bl lindo ,com um roteiro perfeito, que não errar nenhum momento se quer , diálogos perfeito, sensível,apaixonante e os atores atuações perfeitos e o diretor excelente eu quero este trio ano que vem, até agora é um fortíssimo concorrente para melhores do ano sim
“Be My Favorite é um clichê ‘bobinho’ que vale sim a pena assistir quando a lista de séries estiver vazia” Eu entendo que cada um têm suas preferências, mas chamar este de BL de clichê bobinho é quase que dizer que não assistiu. Não esperem as listas acabarem não gente, sendo bem honesto vocês deveriam colocar nas listas de prioridade. Tem um enredo ótimo, muito bem escrito e com uma ótima direção. A história cativa desde o primeiro episódio e um dos poucos BLs em que realmente desenvolve personagens (incluindo os secundários), introduziu uma das poucas personagens femininas existentes que é extremamente bem construída e que não serve como um “plot device” clichê como em muitos outros BLs. O casal principal entrega muito, tanto em atuação quanto em química. Temos finalmente um protagonista “introvertido” em que muitos podem se identificar e que realmente age como tal, o crescimento dos personagens é tão bonito de se acompanhar que ao final da série, ao olhar para trás, você realmente vê o trabalho e cuidado colocado tanto pela direção quanto pela atuação nesta série. Querem saber uma curiosidade!? Nem parece ser da GMM quando você não vê nenhuma propaganda de marca explícita na sua cara.